Perturbações da Aprendizagem Específicas

Responsável da Unidade Curricular:
1º Ano | 1º Semestre
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a evolução histórica dos conceitos e sucessivos modelos de educação de alunos com Perturbações da Aprendizagem Específicas (PAE). Conhecer e relacionar, numa perspetiva histórica, os diferentes modelos teóricos explicativos das PAE, da criança ou jovem, sua prevalência, fatores de risco e indicadores, em diferentes fases de desenvolvimento. Referenciar quadros etiológicos desta problemática, saber analisar o tipo de PAE e as respetivas caraterísticas. Utilizar os métodos adequados, bem como os instrumentos específicos de avaliação e de intervenção, nestes casos, nas diversas realidades contextuais. Conhecer estratégias diferenciadas que têm em conta as variações individuais dos alunos com este tipo de NEE.

Conteúdos programáticos
Perturbações de aprendizagem específicas: conceito atual, segundo o DSM-5 (2014); aspetos comuns e divergentes das abordagens conceituais anteriores e sucessivas. Génese neurológica, fatores etiológicos, características da aprendizagem e do comportamento, necessidades educativas específicas. Modelos de avaliação compreensiva. Explicitação de modelos de cariz neuropercetivomotor e de cariz linguístico. O perfil intra-individual do aluno, como base da intervenção diferenciada. Perfis, estratégias e recursos de apoio aos distintos tipos de PAE. A atenção e a memória, auditiva e visual, as tecnologias de apoio, como fatores de grande influência na intervenção diferenciada. A relação entre as PAE e os problemas emocionais. Estudo de casos com dupla excecionalidade: sobredotação e PAE. Caracterização das dificuldades destes alunos, no âmbito do currículo e da interação com a escola, professores e colegas. Mitos e realidades, implicações pedagógicas e formas de intervenção.

Avaliação

As aulas de natureza expositiva constituirão pontos de partida para a criação de espaços de debate e consequente reflexão sobre as temáticas em estudo. Promover-se-á a análise de documentos, quer individualmente, quer em pequeno grupo, dando posteriormente origem a discussões inter pares e inter estudantes e professoras, proporcionando momentos de diálogo, favorecendo a ligação da teoria à prática. A avaliação será consensualizada no início do semestre, pressupondo sempre a apresentação oral individual (50%), em aula, de um caso estudado, com entrega de relatório escrito (50%), resultante do trabalho de campo.

Bibliografia

Afonso, C., Serra, H., Cunha, I., Reis, M., Ferreira, P. C. (org.) (2013). Atas do Encontro Nacional Dislexia em Tese. Porto: Edição ESEPF. ISBN 9789729917486 Fernandes, A. S., Gomes, A. & Lima, M. (org.) (2016). Educação Especial em Tese. Porto: ESEPF. ISBN 9789899894068 Fonseca, V. (2008). O insucesso escolar. Lisboa: Editora Martins Fontes. ISBN 9727800025 Lima, R. M. (2011). Fonologia Infantil: Aquisição, Avaliação, Intervenção. Coimbra: Livraria Almedina. ISBN: 9789724037837 Serra, H. & Fernandes, A. S. (2015). Será o meu filho sobredotado? Porto: Porto Editora. ISBN 9789720349910 Serra, H., Alves, T. O. (2015). Dislexia: Fichas de intervenção Pedagógica 1 e 2. Porto, Porto Editora. ISBN 9789720350411 e 9789720350428 SERRA, H. (2010). Avaliação e Diagnóstico das Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Alunos/Professores. Arcozelo, Edições Asa. ISBN 21928604