Educação e Intervenção Comunitária
Responsável da Unidade Curricular: Paula Cristina Pacheco Medeiros
3º Ano | 1º Semestre
Objetivos de aprendizagem
- Reconhecer as comunidades como espaços de construção de cidadanias;
- Identificar características de desenvolvimento local que potenciam ou diminuem a qualidade de vida de diferentes comunidades;
- Mobilizar conhecimentos metodológicos e teóricos que permitam a análise e intervenção em contextos comunitários, isentos de juízos de valor e de preconceitos de toda a ordem;
- Reconhecer às diferentes comunidades elementos que lhes permitam o crescimento harmonioso, potenciando recursos e soluções;
- Reconhecer a importância do trabalho em rede e das parcerias no sucesso da intervenção comunitária.
Conteúdos programáticos
1.O território
a. Dinâmicas territoriais
b. A cidade: perspectivas sobre as cidades
c. A cidade e a apropriação de espaços: as zonas degradadas das cidades
d. Centro e periferia: o caso da cidade do Porto
e. Dinâmicas de desenvolvimento local urbano: práticas culturais e associativismo
2. A comunidade
a. Conceito e perspectivas teóricas
b. Contributos disciplinares na análise das comunidades
c. Áreas de intervenção comunitária
d. Participação comunitária e grupos sociais
3. Intervenção Comunitária
a. participação comunitária
b. conceitos e modelos de intervenção comunitária
c. análise de projectos comunitários: reflexão crítica
d. perfil dos interventores, trabalho em rede e partenariado como condições de intervenção comunitária
Avaliação
As aulas teóricas expõem os conceitos e teorias centrais necessários à unidade curricular. A par destas, os alunos são convidados à leitura parcial ou integral de textos considerados centrais, e à sua discussão em aula, procedendo-se a uma síntese final feita pelos docentes. As aulas teórico-práticas são utilizadas para a apresentação da leitura crítica de textos fornecidos pelos docentes. Estes textos são posteriormente debatidos por toda a turma cabendo ao docente a síntese final do mesmo. Ao longo das aulas os estudantes desenvolvem trabalhos individuais acompanhados pelas docentes e, em grupo, aquando das apresentações finais. Na avaliação, o trabalho de grupo corresponde a 50% da avaliação final enquanto o trabalho individual assume uma ponderação de 40%. A assiduidade e a participação são igualmente valorizadas (10%).Bibliografia
CORTESÃO, Irene; TREVISAN, Gabriela (2006), "O trabalho sócio-educativo em contextos não formais - análise de uma realidade", Cadernos de Estudo, Centro de Investigação Paula Frassinetti, Março de 2006
GÓMEZ, José António Caride; FREITAS, Orlando Manuel P. de; CALLEJAS, Germán Vargas (2007), Educação e Desenvolvimento Comunitário Local. Perspectivas Pedagógicas e Sociais da sustentabilidade, Porto, ProfEdições, 978-972-8562-44-1
GUERRA, Isabel Carvalho (2002), Fundamentos e processos de uma Sociologia da Acção. O planeamento em ciências sociais, Cascais, Principia (2ª edição), 9789728500856
MARCHIONI, Marco (1997), Planificación social y organización de la comunidad. Alternativas avazadas a la crisis, Madrid, Editorial Popular, pp. 65-81, 9788486524357
VIDAL, Alípio Sánchez; Musitu, Gonzalo (ed) (1996), Intervención Comunitaria. Aspectos cientificos, tecnicos y valorativos, Barcelona, EUB, cap.III, 848960732X