Neurodesenvolvimento e Indicadores de Risco
Responsável da Unidade Curricular:
1º Ano | 2º Semestre
Objetivos de aprendizagem
-Identificar o processo de neurodesenvolvimento, caracterizado pela variabilidade e plasticidade do sistema nervoso na identificação de situações de risco desenvolvimental.
-Utilizar os conceitos teóricos básicos referentes a diversas problemáticas, desde etiologia, graus, características desenvolvimentais e necessidades específicas.
-Selecionar estratégias e recursos a utilizar em práticas pedagógicas diferenciadas e a desenvolver em ambientes inclusivos.
Conteúdos programáticos
1. Processos neuromaturacionais para a aprendizagem e aquisição progressiva das diferentes capacidades
1.1. Processamento de informação e (des)equilíbrio dinâmico na interação bidirecional (entre fatores biológicos e ambientais).
2. Identificação dos fatores etiológicos relacionados com a génese das diversas problemáticas que impliquem atraso no desenvolvimento
2.1. Indicadores de risco e problemáticas do neurodesenvolvimento em vários domínios
2.2.1. Cognitivo
2.2.2. Motor
2.2.3. Sensorial (visão e audição)
2.2.4. Comportamental (Perturbação do Espectro do Autismo/Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção)
2.2.5. Perturbações da Aprendizagem Específicas
2.2.6. Sobredotação.
Avaliação
As aulas teóricas destinam-se à exposição oral de conteúdos mais específicos, intercaladas com metodologias teórico-práticas conjugando métodos ativos e expositivos (docente e estudantes) através da exposição de ideias, debates, análise de documentos, visualização e discussão de filmes/documentários, num processo de trabalho individual e/ou em grupo. A UC apresenta também a tipologia de seminários, uma vez que contará com a colaboração de profissionais/especialistas que darão contributo em áreas/temas/assuntos específicos. São contempladas ainda orientações tutoriais para estimular a reflexão crítica, aprofundar o domínio científico numa perspetiva mais individualizada e desenvolver uma postura ética adequada nas observações e análise de trabalho de campo, através de casos práticos dos diversos contextos profissionais, comparando e aplicando conhecimentos.
Participação nos debates feitos durante as aulas (20% da avaliação final), trabalho individual escrito (80% da avaliação final).
Bibliografia
American Psychiatric Association. (2014). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais: DSM-5 (5ªed). Lisboa: Climepsi Ed.
Antunes, N. L. (2019). Sentidos- O grande livro das perturbações do desenvolvimento e comportamento. Lua de Papel.
Caldas, A. C.; Rato, J.(2017). Quando o cérebro do seu filho vai à escola-Boas práticas para melhorar a aprendizagem. Verso da Kapa-Edição de livros, Lda.
Corn, A. (2010). Foundation of Low Vision: Clinical and Functional Perspectives 2nd edition - AFB press.
Fernandes, A. S., Gomes, A. & Lima, M. (org.) (2016). Educação Especial em Tese. Porto: ESEPF.
SERRA, H. (2010). Avaliação e Diagnóstico das Dificuldades de Aprendizagem Específicas: Alunos/Professores. Edições Asa.
Silva, Â. (2011). O sentir dos sentidos: a surdocegueira em questão. Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação - http://hdl.handle.net/20.500.11796/7