Recursos tecnológicos e comunicação aumentativa e alternativa
Responsável da Unidade Curricular: Ana Cristina Dias Pinheiro
1º Ano | 2º Semestre
Objetivos de aprendizagem
-Saber acolher e recusar a tecnologia, partindo de estratégias diferenciadas e adaptadas aos contextos individuais ou de grupo.
-Conhecer recursos tecnológicos, software e hardware, de apoio às necessidades específicas de cada criança;
-Construir materiais de diagnóstico das PAE;
-Selecionar recursos tecnológicos de acordo com as necessidades da criança e dos objetivos definidos pelo profissional.
-Criar sentido crítico e criativo sobre os recursos tecnológicos.
-Reconhecer o papel dos Sistemas Aumentativos e Alternativos de Comunicação (SAACs) na vida de indivíduos com alterações graves de comunicação.
-Diferenciar os diferentes SAACs, bem como o conjunto de interfaces específicos que facilitam o acesso aos dispositivos de comunicação.
-Identificar as competências, bem como os principais instrumentos, considerados decisivos para a seleção de um SAAC.
-Descrever as diferentes estratégias subjacentes à implementação de um SAAC, quer no contexto familiar, quer no contexto educativo.
Conteúdos programáticos
1- Tecnologia Educativa: conceito e perspetivas teóricas
2- Investigar em Tecnologia Educativa
3- A robótica e a programação na infância
4- Materiais tecnológicos abertos e flexíveis: para além do computador
5- Perturbação da competência comunicativa: causas e consequências
6- Comunicação Aumentativa e Alternativa: definição
7- SAAC's: sem ajuda e com ajuda
8- Tecnologias de Apoio à Comunicação: baixa e alta tecnologia
9- Processo de Avaliação: métodos e competências a avaliar no potencial usuário de um SAAC
10- Estratégias de ensino de um SAAC
11- O papel dos pais/cuidadores como facilitadores do uso de SAACs
12- Importância da adaptação do contexto e das atividades pedagógicas
Avaliação
As competências definidas nesta UC direcionam o estudante para um perfil de profissional com capacidade crítica e seletiva em relação à utilização de recursos digitais nas necessidades específicas de cada indivíduo, promovendo o respeito para com a diferença. Pretende-se que os profissionais integrem as tecnologias no seu contexto de intervenção, por isso os momentos presenciais serão vocacionados para a partilha de recursos concretos, para além da avaliação. A estratégia mais vocacionada para a reflexão teórica será dinamizada à distância nos momentos assíncronos, através da uma estratégia de reflexão colaborativa e partilha de experiências concretas. Os momentos síncronos funcionarão como espaços privilegiados para colmatar, constrangimento e dificuldades, bem como potenciar as vantagens da formação à distância. Pretende-se manter um feedback constante e partilhado com o grupo de estudantes.
As metodologias utilizadas nas sessões presenciais incluem: exposição teórica oral com suporte audiovisual e informático; debate e reflexão crítica sobre casos relatados e experiências desenvolvidas. As sessões online estão estruturadas em formato cumpridor dos standards internacionais do regime e-learning. A distribuição da tipologia das horas reflete a vertente construtiva da avaliação que envolve quer docentes, quer estudantes.
A avaliação inclui, Reflexões Teórico/práticas (total - máx. 6 páginas) com a ponderação de 70% (Apresentação, Profundidade da reflexão, Relação teoria/prática, Adequação Recurso/público).
Os restantes 30% terão como indicadores: Participação individual; Envolvimento na aprendizagem e Presença.Bibliografia
Beukelman, D. Mirenda P.,Garrett, K.,& Light, J. (2013).Augmentative and Alternative Communication: Supporting Children and Adults with Complex Communication Needs. Baltimore:Paul Pub.
Hill, Barbara Albers (2014). Breaking through. Nova Iorque: Square One Publishers.
Kabot, Susan, Reeve, Christine (2010). Setting up Classroom spaces that support students with autism spectrum disorders. USA: AAPC Publishing.
Oliveira Martins, Sandra Eli Sartoreto, Costi Santarosa, Lucilia, Rodrigues, David Antônio, Sebastián Heredero, Eladio (Ed) (2014). Tecnologias de la información y Comunicación - TIC en Educación Especial. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá.
Pimental, L. d., & Lara, I. C. (2017). Discalculia: O cérebro e as habilidades matemáticas. Brasil: Formação de Professores que ensinam Matemática.